Quando falamos em planejamento patrimonial, surgem dúvidas muito comuns entre famílias que construíram um patrimônio sólido ao longo dos anos. Com base em anos de atendimento a empresários, médicos, advogados e outros profissionais liberais, identificamos três preocupações recorrentes em praticamente todas as conversas sobre sucessão e proteção patrimonial.
Neste artigo, vamos revelar quais são essas preocupações – e mais importante: como resolvê-las de forma segura, estratégica e com economia tributária.
Assista a esse vídeo rápido, onde falo de forma resumida sobre cada um deles:
1. Como pagar menos impostos na transferência de bens para os herdeiros?
Essa é, de longe, a principal inquietação das famílias: “Como faço para transferir meus bens sem perder boa parte do que construí para o imposto?”.
E a preocupação faz todo sentido. No Brasil, embora o imposto de transmissão causa mortis (ITCMD) varie entre 4% e 8%, alguns estados estão discutindo aumentos expressivos nas alíquotas, o que pode tornar a sucessão extremamente onerosa.
A solução? O uso estratégico da Holding Familiar, que permite organizar o patrimônio de forma que a transferência seja planejada em vida, com benefícios fiscais, agilidade e segurança jurídica.
2. Como evitar brigas entre os herdeiros no futuro?
As disputas familiares após o falecimento dos patriarcas são, infelizmente, mais comuns do que se imagina.
Bens sem definição clara de titularidade, herdeiros com percepções diferentes sobre o valor das propriedades, ou mesmo ressentimentos antigos, podem transformar o inventário em uma verdadeira guerra.
A solução? Um planejamento sucessório bem estruturado, com definição antecipada de quem ficará com o quê, registrado em contrato social ou acordo de sócios dentro da holding. Isso evita litígios, acelera o processo de sucessão e protege os laços familiares.
3. Como manter o controle dos bens enquanto os patriarcas ainda estiverem vivos?
Muitos pais se preocupam com o seguinte dilema: “Se eu passar os bens para os filhos agora, perco o controle sobre eles?”.
A resposta é: não, se for feito da maneira certa.
Ao estruturar uma holding familiar, é possível manter os pais como administradores da empresa e definir cláusulas que garantem a eles poder total sobre as decisões patrimoniais – mesmo após a transferência das cotas. Eles poderão vender, alugar ou doar bens conforme desejarem, sem depender da autorização dos herdeiros.
O planejamento patrimonial familiar não é apenas uma questão financeira – é uma forma de preservar a história, os valores e os vínculos construídos por gerações.
Ao antecipar decisões com inteligência, é possível blindar o patrimônio contra impostos excessivos, disputas judiciais e insegurança jurídica, garantindo tranquilidade para quem fica e autonomia para quem ainda está presente.
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Eder Miranda é contador, empresário, com mais de 16 anos de experiência na área. Especialista em Planejamento tributário, Planejamento Sucessório e Holding Familiar.